sábado, 27 de abril de 2024
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SC tem a segunda menor taxa de mortes violentas do Brasil

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado esta semana coloca Santa Catarina com a segunda menor taxa de mortes violentas registradas entre os Estados da Federação, 9,1 mortes violentas por 100 mil no ano de 2022.

Os números são computados através dos dados criminais fornecidos pelos Estados ao Anuário. O ranking reforça a condição de Santa Catarina ser um dos lugares mais seguros e figurar com os indicadores criminais mais baixos do País.

Segundo o Anuário de 2023, Santa Catarina registrou taxa de 9,1 mortes violentas por 100 mil habitantes no ano de 2022. O estado com a menor taxa foi São Paulo, com 8,4 mortes por 100 mil habitantes em 2022. Amapá teve a maior taxa do país, com 50,6 mortes. No geral pelo País, a taxa de mortalidade ficou em 23,4.

Policial civil de Santa Catarina - foto de Ricardo Wolffenbüttel
Policial civil de Santa Catarina – foto de Ricardo Wolffenbüttel

Nenhuma cidade catarinense é citada pelo Anuário entre as 50 mais violentas, segundo a taxa de Mortes Violentas Intencionais com população acima de 100 mil habitantes.

O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, destacou que Santa Catarina é o segundo Estado mais seguro do Brasil, além de ter um índice de resolução de crimes superior a 70%. “Este é um fator muito importante porque mostra a qualidade da investigação realizada pelos nossos policiais, que têm conseguido elucidar os crimes, cumprindo assim com seu papel em melhorar a segurança pública dos catarinenses.”

Violência contra a mulher

O secretário da Segurança Pública Paulo Cezar Ramos de Oliveira tem enfatizado que trabalhará e dará prioridade a grandes temas da sociedade. A prevenção e o enfrentamento à violência contra a mulher são assuntos prioritários.

É o caso da Polícia Científica de Santa Catarina, que tem promovido o atendimento especializado e humanizado a mulheres e crianças vítimas de violência, que passam por perícia. Segundo a perita-geral Andressa Boer Fronza, o trabalho da Perícia Oficial também contribui de forma determinante ao enfrentamento desses crimes.

“Por meio dos laudos periciais, a PCI viabiliza a comprovação de agressões físicas, psicológicas, abusos sexuais e determinação de autorias, permitindo à justiça que proteja as vítimas de seus agressores”, explica Andressa .

As forças de segurança também estão sendo reforçadas. Para a Polícia Militar, estão sendo disponibilizadas 500 vagas para soldados e 50 vagas para oficiais. Já para a Polícia Civil, são 30 vagas para delegados de polícia e 30 vagas para psicólogos. Outros 24 peritos oficiais se encontram em treinamento na Polícia Científica.

Redação
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