Em 9 de agosto de 1943, por meio da Portaria Ministerial nº 4744 é criada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), formada pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos não-divisionários. O comando foi entregue ao General João Batista Mascarenhas de Morais.
A estruturação da Força Expedicionária Brasileira teve início com o envio de Oficiais brasileiros aos Estados Unidos para treinamento. Esses oficiais permaneceram por três meses na Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth.
A Força Expedicionária Brasileira foi constituída por 25.334 militares que, durante a 2ª Guerra Mundial, responsabilizaram-se pela participação do Brasil ao lado dos Aliados na Campanha da Itália.
O heroísmo dos que partiram do Brasil para combater na Europa, nos anos de 1944 e 1945, ainda hoje é reverenciado na Itália. Nas mais de 60 cidades da Região da Toscana e da Emilia-Romagna, libertadas do nazifascismo pela ação dos nossos Pracinhas, o legado da FEB é transmitido às novas gerações.
ÍTALOS E TEUTO-BRASILEIROS CONTRA O NAZISMO
Muitos brasileiros do Vale do Itajaí, de origem italiana, alemã e açoriana deixaram o Brasil para combater o nazi-fascismo na Europa. Expedicionários que tomaram conhecimento do que o homem pode fazer contra o Ser Humano na Segunda Guerra Mundial. O Brasil foi o único país sul-americano a enviar tropas para lutar na Segunda Guerra Mundial, liderados pelo Gen. Mascarenhas de Moraes. A 1ª Divisão da FEB, sob o comando do Gen. Zenóbio na Campanha, se distinguiu por capturar mais de 20 mil prisioneiros alemães e italianos. No final da guerra, mais de 900 Soldados da FEB tinham feito o sacrifício supremo, dando suas vidas.
De Blumenau – SC, do 32º BATALHÃO DE CAÇADORES, atual 23º BATALHÃO DE INFANTARIA, um contingente de 538 homens, entre açorianos, teutos e ítalos-brasileiros, serraram fileiras para a formação da Força Expedicionária Brasileira, sendo que 07 (sete) de seus valorosos soldados tombaram no campo de batalha, lutando em prol da liberdade dos povos democráticos.

32º BATALHÃO DE CAÇADORES DE BLUMENAU
No plano interno em 26 de agosto de 1942, a 2ª Cia do 32º Batalhão de Caçadores de Blumenau com seu efetivo completo, sob comando do 1º Tenente Jorge Correa Gonçalves, deslocou-se ao litoral catarinense com a missão de vigilância e segurança.
Em 14 de setembro de 1942, o boletim interno 32º Batalhão de Caçadores publicou a DECLARAÇÃO DO ESTADO DE GUERRA em todo o território nacional.
Em 22 de dezembro de 1942 foi determinado o aumento de efetivo do 32º Batalhão de Caçadores devendo a partir de 1º janeiro de 1943 ter efetivo de Guerra.
Em 21 de maio de 1943 esteve em visita ao 32º Batalhão de Caçadores o Exmo. Sr. Noel Charles, embaixador da Inglaterra no Brasil.

Em 29 de julho de 1943 visitaram a Unidade os seguintes oficiais americanos: Major Walter E. Myns, Capitão Howard A. White e o Tenente Thomas D. Aitten Jr.
Reservistas de origem açoriana, ítalos e teutos-brasileiros, residentes no Vale do Itajaí, atendendo a convocação do 32º Batalhão de Caçadores, a fim de defender a Pátria no combate ao regime nazi-fascista, embarcaram para a guerra em 22 de setembro de 1944, no Porto do Rio de Janeiro, no navio de transporte de tropas americano USS M.C. Meigs AP-116, lotado no 3° Escalão, composto por 5.239 homens.
Que a memória dos Heróis Expedicionários seja eternamente abençoada.
Parabéns a Força Expedicionária Brasileira, que mantém acesa a chama da verdade e da justiça.