As contas de energia ficarão, em média, 3,7% mais baratas em 2019 segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. A medida ocorre após um acordo com bancos para antecipar a quitação de um empréstimo feito em 2014 para pagar o custo extra gerado pelo uso das termelétricas.
A falta de chuvas que reduziu drasticamente o nível dos reservatórios de hidrelétricas e foi preciso acionar mais usinas térmicas. O problema é que a energia gerada por elas é mais cara, porque é feita por meio da queima de combustíveis.
O empréstimo para socorrer as distribuidoras custaria R$ 34 bilhões aos consumidores, sendo que R$ 12,8 bilhões se referiam a juros. Com isso, vem sendo cobrado um valor adicional nas contas para pagar as parcelas do empréstimo.
Com a quitação antecipada do empréstimo, os consumidores deixarão de pagar R$ 6,4 bilhões nas contas de luz em 2019, o que deve representar uma redução média de 3,7%. Para 2020, a previsão é que os consumidores deixem de pagar R$ 2 bilhões, o que permitirá uma redução média de 1,2% nas tarifas.
