Após o preço do diesel sofre reajuste médio de 13% nas refinarias, novas mensagens apontam para a insatisfação dos caminhoneiros em todo o país. Alguns textos apontam até para a possibilidade de uma nova greve.
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), entidade que esteve diretamente ligada as negociações da greve em maio e junho, anunciou que “já solicitou à Casa Civil uma audiência para tratar do referido aumento”.
Segundo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, o governo já gastou R$ 9,5 bilhões e não deve atuar para conter a alta do preço do diesel, por falta de recursos para uma nova tentativa de estabilização dos valores.
Já a Abcam entende que, independente do aumento do preço internacional, o Governo deve cumprir o acordo e manter a subvenção de R$ 0,46 do valor do diesel até o final do ano e afirmou que “se mantém vigilante no cumprimento do acordo realizado com o Governo Federal. A Associação, que sempre acreditou no diálogo, fará o possível para evitar uma nova paralisação”.
Como parte dos esforços para evitar novas manifestações, a Agência Nacional de Transportes Terrestres já anunciou que vai ajustar tabela de fretes. O desfecho da situação deve ocorrer ao longo da semana, mas, assim como foi anteriormente, a dificuldade de interlocução com a categoria e a falta de recursos do orçamento federal deve tornar difícil uma resolução rápida da crise.