Em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. D. Pedro I respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”
Após o Dia do Fico, D. Pedro I tomou uma série de medidas no processo de independência que desagradaram a metrópole: convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino.
Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o ” cumpra-se “, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Em 1972 o Brasil comemorava o sesquicentenário da Independência e os despojos do imperador Pedro I foram trasladados do convento de São Vicente de Fora, cidade do Porto, Portugal, para o Brasil, para inumação definitiva no mausoléu do Ipiranga, onde repousaria junto à Dona Leopoldina, a primeira imperatriz do Brasil.
Em 07 de setembro de 2022 o BRASIL comemora o bicentenário de Independência.