O uso de drones tem se tornado cada vez mais frequente, e não é diferente pelas forças policiais e dos bombeiros. Um caso que chamou a atenção aconteceu na Praia Mole, em Florianópolis, recentemente.
Um surfista caiu numa corrente de retorno e não conseguiu remar de volta à praia. Ao perceberem que se afastava cada vez mais, os guarda-vidas acionaram o Grupo de Busca e Salvamento, que por determinação do comando, utilizou uma Aeronave Remotamente Pilotada (drone) na ocorrência.
Cerca de 10 minutos depois de iniciar o primeiro voo, o drone começou a enviar as primeiras imagens do homem. Ele já estava a mais de 4 quilômetros da praia, na região da Ilha do Xavier. De tanto insistir em tentar remar de volta, ele aparentava sinais claros de extrema exaustão.
Localização aproximada do resgate:
Com a exata localização do surfista, através das imagens do drone, um jet-ski foi então acionado na praia da Joaquina e o surfista rebocado até o posto de guarda-vidas na praia, onde recebeu um primeiro atendimento. Apesar da exaustão e de sintomas de hipotermia, ele estava bem e não precisou ser conduzido ao hospital.
Entre o voo para localização do surfista e seu resgate, o equipamento percorreu cerca de 15 quilômetros. Para o 2° tenente BM Pedro Reis o equipamento já pagou seu investimento de aquisição.
“Com menos de um ano de uso, o drone já foi empregado em diversas situações. Mas, nesta em específico, conseguimos rapidamente localizar a vítima ainda com vida e monitorar todo o seu resgate” explica.