sexta-feira, 26 de abril de 2024
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A geração que não tem paciência para o moralismo do retrocesso

Sabem o que acredito? Não seremos a geração que vai mudar o mundo, muito menos  causar uma revolução, não seremos nem a geração do smartfone, não temos o tempo ao nosso lado. Mas, como uma ideia que não quer sair, to acreditando , vez e cada vez mais, que  com as pessoas mais lúcidas,  nossa geração vai ser conhecida por não ter paciência com aqueles que querem andar para traz e que lutam aos berros dos dias e noites (como se fosse um fetiche) contra os avanços das liberdades individuais.

Nosso partido é a de um coração partido (igual a música do Cazuza) e somos distantes do conservadorismo da esquerda que se baseiam em livros de mil e oitocentos e alguma coisa. O enquadramento nos afasta, o abstrato no atrai. A luta pela paz e pela democracia é tão grande eu não cabem em ideias pré concedidas de um mundo mudo que só existe nas cabeças dos teimosos.

Não seremos, nem de longe, a geração dos anos 60, corajosos 60, que  se rebelaram de forma convicta contra o autoritarismo e causou uma revolução no modo de viver. Não seremos eles, mas seremos conhecidos por não ter tido paciência com os colarinhos que impõe que o estilo de vida dos anos 50. Seremos conhecidos como a geração lúcida, que não admite a hipocrisia, as respostas fáceis, o politicamente correto dos moralistas e o amor por amostragem.

O oriente esta aqui, para ajudar a sobrevivermos a um dia de cada vez. Meditamos para sobreviver a um dia de 24 horas. Se a tristeza é rotina é por não darem tempo de nos encontrarmos.

Seremos aqueles que não tem um pingo de paciência contra o preconceito religioso, lutamos e lutaremos para todos os santos e todas as divindades possuírem seu lugar no mundo. Ciencia e religião, amigas! Não toleramos o preconceito de gênero porque sabemos que a igualdade na diferença se leva ao sucesso. O amor não pode ser regulado, regularizado, somente o ego, esse nosso precisa ser regulado. O amor em todas as idades.   Lutamos contra os poluidores , e por toda forma de vida que quer viver(mesmo que seja de quatro patas).Lutamos contra os velhos dólares da suíça e aos os velhos jovens com olheiras. Lutamos pela felicidade, dizemos não a um mundo baseado em dinheiro e que quer ter, ter e  ter, o ter traz o nada da alma e dinheiro a quem inventou o rivotril. A liberdade como o topo e a base, o nosso  sucesso é ser feliz, mesmo que isso signifique ter um produto da Apple.

Nem Fidel, nem Nixon, mas sim os Jonh Lenon.

Felipe Gabriel Schultze
Felipe Gabriel Schultze
Formado em Direito, escreveu os livros 'Federalismo Brasileiro' e 'Sede de Liberdade'. Escreve sobre reflexos do cotidiano.
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