O Senado Federal aprovou ontem (1º), em primeiro turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reforma a Previdência. Às 22h51, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), proclamou o resultado: 56 votos a favor, 19 contra e nenhuma abstenção. Eram necessários 49 votos.
Apesar da aprovação, o plenário derrubou a restrição do abono salarial a quem ganha até R$ 1.364,43. Com a retirada do ponto da proposta de emenda à Constituição (PEC), a economia com a reforma cai para R$ 800,2 bilhões em dez anos.
Com a mudança, o abono salarial continuará a ser pago aos trabalhadores – com carteira assinada há pelo menos cinco anos – que recebem até dois salários mínimos. A restrição do pagamento do abono salarial geraria economia de R$ 76,2 bilhões ao governo nos próximos dez anos, segundo o Ministério da Economia.
Logo depois da derrota, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre , encerrou a sessão e marcou a continuação da votação dos destaques para as 11h desta quarta-feira. A matéria deve continuar sendo apreciada e votada em segundo turno na próxima semana, para então seguir ou não para apreciação de Jair Bolsonaro.