A possibilidade de uma reedição de Mein Kampf (“Minha Luta”) vem causando polêmica na Alemanha. Em 1º de janeiro 2016 expiram os direitos autorais e o panfleto antissemita passa a ser de domínio público.
A publicação do manifesto que enuncia as bases ideológicas do programa político nazista e teoriza sobre o desejo de erradicação dos judeus seguirá proibida por decisão dos ministros regionais da Justiça da Alemanha, com o objetivo de impedir qualquer “incitação ao ódio” e por respeito às vítimas do nazismo.
Mas o fim da proteção dos direitos autorais permite pela primeira vez no país a publicação de uma versão comentada por historiadores.
Isto é justamente o que pretende fazer o Instituto de História Contemporânea de Munique (IFZ): uma edição crítica do “Mein Kampf”(imagem), que estaria disponível nas livrarias alemãs em janeiro de 2016. Na França existe uma iniciativa similar, também marcada pela polêmica (AFP).