Em greve desde o fim de semana, os trabalhadores da coleta de lixo de Blumenau devem manter ao menos 70% do serviço durante o movimento. Entre as reinvindicações da paralisação estão itens de segurança após a morte de um funcionário.
Segundo liminar da Justiça do Trabalho, o sindicato da categoria precisa garantir o acesso pleno e irrestrito às dependências da empresa pelos colaboradores que não aderiram à greve. Também deve ser mantido 70% do serviço de coleta de lixo.
Segundo nota da empresa Racli, a paralisação é “illegal e abusiva, visto que a empresa já atende a todas as demandas levantadas em assembleia pelo sindicato”.
Entre as demandas dos trabalhadores está a manutenção apropriada da frota e equipamentos de trabalho, como luvas e sapatos. Também é solicitado um reajuste no vale alimentação. A nota da empresa não detalha as reivindicações atendidas.
Morte de trabalhador
A manifestação dos trabalhadores tomou força após a morte de um coletor de lixo no dia 10 de setembro, na Rua Anna Labes, no Progresso. Ezequiel Ramiro, de 27 anos, morreu após um acidente envolvendo um veículo da empresa.