quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Táxi em Blumenau

O táxi é uma das opções de transporte (Michele Lamin)

Na Roma antiga já existiam táxis tracionados por escravos, qualquer um podia solicitar o serviço por uma taxa paga a seu amo. Na idade média o serviço continuou com tração animal, e, apesar de rudimentar já fazia parte do cotidiano. No Brasil o serviço já existe há 54 anos, e hoje já são mais de 33 mil trabalhadores.

Em Blumenau quem regulamenta o serviço é o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes de Blumenau (Seterb). Além de controlar preço da tarifa, o órgão também faz a concessão dos pontos, que posteriormente podem ser usados ou alugados por diárias.

“Já estive em perigo muitas vezes. Parei em portaria de empresa, na frente de delegacia e na frente de viatura para expulsar passageiros suspeitos” disse Givanildo Honorato, de 54 anos, a 13 no táxi. Segundo ele, deveria haver normas exigindo rastreadores GPS e cabines de proteção, pois o maior problema é a falta de segurança. Honorato transporta cerca de 30 passageiros por dia nas 14 horas de serviço, sem férias, sem direitos, seis dias por semana. O único momento de descanso é o de espera entre passageiros.

Os taxistas estão organizados em um sindicado, o Sindicato dos Taxistas de Blumenau, e também a Copertáxi, uma cooperativa de taxistas que mantém o rádio-taxi. Giva, o taxista, diz que o sindicato é pouco atuante por não saber o poder que tem em mãos. Segundo ele, a tarifa de táxi ficou cinco anos sem reajuste por falta de negociação do sindicato com o Seterb.

No fim do ano passado, um taxista foi assassinado em Gaspar, essa situação só foi mais um agravante para a falta de segurança. A CoperTáxi está negociando atualmente com a Policia Militar, uma forma de vigilância por câmeras de vídeo dentro do veiculo. A PM irá ceder o local para um funcionário remunerado pela cooperativa.

Porém a divergências, pois um só funcionário ficaria sobrecarregado. Em São Paulo, 14 taxistas foram assassinados nos primeiros dois meses de 2013, isso retrata o perigo e o desleixo a que esses trabalhadores estão submetidos.

Redação
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