sexta-feira, 19 de abril de 2024
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SC tem a maior expectativa de vida e a menor taxa de mortalidade infantil

Santa Catarina é o Estado brasileiro com maior expectativa de vida para ambos os sexos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2013, os catarinenses vivem em média 78,1 anos. O Estado também apresentou a maior esperança de vida para mulheres (81,4 anos) e homens (74,7 anos).

No Brasil, a expectativa de vida subiu para 74,9 anos. A Tábua Completa de Mortalidade 2013 foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 1º. A tabela apresentou um aumento de 3 meses e 25 dias em relação a 2012, quando a esperança de vida do brasileiro era de 74,6 anos. Mas, se comparada com a de dez anos atrás, a expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de três anos. Em 2003, era de 71,3 anos.

A secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, comemora os números. “O carro-chefe desses resultados está focado no programa Estratégia Saúde da Família, que está implantado em 100% dos municípios catarinenses. É no ESF que se faz o trabalho preventivo”, avalia a secretária, ao acrescentar que os grupos de trabalho do ESF levam informações aos pacientes. “É na troca de informações que se promove mudanças de cultura e se obtém resultados”, pondera Tânia.

Pró-Família (Eraldo Schnaider)
Pró-Família (Eraldo Schnaider)

Santa Catarina também se destacou em relação à mortalidade infantil. O Estado registrou a menor taxa observada, 10,1 por mil nascidos vivos. A maior taxa foi apresentada no Maranhão (24,7 para cada mil nascidos vivos). O mesmo ocorre na mortalidade na infância. Santa Catarina tem o melhor resultado, com 11,8 por mil. O Maranhão tem o maior resultado, com 28,2 por mil. A secretária lembra que o Teste do Pezinho em Santa Catarina realiza sete exames nos bebês recém-nascidos e é o mais avançado do país, o que previne a mortalidade infantil.

“A maior expectativa de vida e a menor mortalidade infantil são números que refletem um trabalho feito desde a atenção básica até a alta complexidade hospitalar. Temos muito a fazer na saúde pública estadual, mas esses dados nos mostram que estamos trilhando o caminho certo”, avalia a secretária.

Ana Paula Bandeira

Redação
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