sábado, 14 de dezembro de 2024
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Santa Catarina lidera pela 13ª vez as doações de órgãos

Santa Catarina foi reconhecida pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos como o estado com maior número de doações de órgãos para transplantes em 2021. É a 13ª vez nos últimos 17 anos que o estado é destaque nacional na área.

Nos outros quatro anos, ficou em segundo, atrás apenas de uma unidade federativa. O Registro Brasileiro de Transplantes confirmou o primeiro lugar para SC com 40,5 doadores por milhão de população (pmp), seguido por Paraná com 35,8 doadores pmp e Ceará e São Paulo – com cerca de 21 doadores pmp cada.

Mesmo com a pandemia do Covid-19, Santa Catarina se manteve como referência no país, com 939 transplantes realizados em 2021. Houve um aumento de 33,95% comparado ao ano de 2020. Foram 517 transplantes de córnea, 195 de rins, 114 de fígado, 12 de pâncreas, quatro de coração e 97 de medulas ósseas. O maior aumento foi o de córnea – de 265 para 517.

Cenário nacional

O Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes, mas o Registro Brasileiro de Transplantes revela que as doações caíram em 2021: 4,5% em relação a 2020. Quando comparada a média de transplantes por milhão, Santa Catarina está acima da média nacional em transplantes de córnea, rim, fígado e pâncreas.

Viatura do Samu - foto de Eraldo Schnaider
Viatura do Samu – foto de Eraldo Schnaider

Quanto aos transplantes de fígado, o estado também aumentou de 2020 para 2021: 17,5% a mais, na comparação. O número de equipes que realizam os transplantes se manteve. Para o Coordenador Estadual de Transplantes de Santa Catarina, Joel de Andrade, essa referência fica ainda mais evidente quando comparada a outros unidades da federação, que chegam a ter menos da metade de transplantes.

“Nós nos recuperamos de 2020, quando houve uma baixa esperada no número de órgãos disponíveis para transplante em função da pandemia. Na época, o fluxo de doações de córneas, por exemplo, caiu muito porque o Ministério da Saúde recomendou formalmente para que evitássemos transplantes de tecido ocular das vítimas de paradas cardiorrespiratórias. Hoje, estamos acima da média nacional e somos destaque geral”, resumiu.

Redação
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