Em 15 de março de 1967 o Brasil deixava de usar o nome oficial República dos Estados Unidos do Brasil, que perdurava desde 1891, época da primeira constituição republicana. Em 1968, uma lei estabeleceu a substituição do nome “Estados Unidos” por “República Federativa” em símbolos nacionais, em brasões e selos oficiais.
Perdurando por quase 75 anos, os Estados Unidos do Brasil eram o sucessor do monárquico Império do Brasil, estabelecido pela Constituição de 1824 e que vigorou até 1889. Ao usar “Estados Unidos”, a Constituição de 1891 procurava explicitar a postura do regime republicano, que deu fim ao Estado unitário do Império.
O documento promoveu a descentralização política e uma nova relação entre o poder central e as províncias, que passaram a se chamar Estados e conquistaram mais autonomia. Foi inspirado na Constituição dos Estados Unidos da América.
À época, a grafia de Brasil ainda era “Brazil” – isso só mudou com um decreto em 1931. Antes da independência, o Brasil foi chamado Terra de Santa Cruz, Vice-Reino do Brasil e Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e até mesmo Pindorama (pelos índios), entre outros nomes.