quinta-feira, 28 de março de 2024
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Quarenta e oito horas depois

Para Qassem Soleimani e Abu Mahdi al-Muhandis, tudo estava bem em dezembro, mesmo com o aumento da retórica americana. Eles não acreditavam que os EUA responderiam decisivamente, como o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo ameaçava. Eles viram o conselheiro de segurança nacional John Bolton partir do Irã.

Os aiatolás julgavam o presidente dos EUA, Donald Trump, um isolacionista. Tentaram pressionar os EUA, através de ataques no Golfo e contra a Arábia Saudita e depois contra as forças dos EUA. Os EUA disseram que 11 ataques atingiram bases desde outubro. Finalmente, após o assassinato e ferimento de americanos em 27 de dezembro, os EUA agiram.

O Hezbollah Kataib (grupo paramilitar xiita iraquiano que faz parte das forças de mobilização popular apoiadas pelo Irã) respondeu em 29 de dezembro com o ataque à embaixada dos EUA. Eles escreveram “Soleimani é meu líder” nas guaritas. Foi um símbolo. Eles estavam dizendo que Soliemani dirige o Iraque e Bagdá, não os EUA.

Quarenta e oito horas depois, Qassem Soleimani e Abu Mahdi al-Muhandis foram alvejados em um ataque aéreo perto do aeroporto de Bagdá. É um fim adequado para homens que acreditavam que não haveria resposta a provocações. Será um golpe para suas organizações e sua rede, já que matar Soleimani e Al-Muhandis foi um golpe. Os EUA enviaram uma mensagem poderosa de que matar americanos não será esquecido ou tolerado.

Em 27 de outubro de 2019 Donald Trump anunciou: Abu Bakr al-Baghdadi está morto. Morreu como um covarde! Há 72 horas Trump afirmou Qassem Soleimani e Abu Mahdi al-Muhandis estão mortos. É um fim adequado para homens que acreditavam que não haveria resposta aos atos terroristas contra o mundo livre. O mundo está um pouco mais seguro quando o mentor do terrorismo internacional está morto.

Nas imagens, vítimas da Jihad Islâmica no mundo livre.

Mercado De Natal – Berlim – Alemanha
Nice – Promenade Des Anglais – França
Manchester Arena – Inglaterra
Casa Bataclan – Paris – França
Las Ramblas – Barcelona – Espanha

Sérgio Campregher
Sérgio Campregher
Sérgio Campregher é historiador pela Uniasselvi/Fameblu e fala sobre política nacional e internacional e curiosidades. Escreve de Blumenau.
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