O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou na noite desta quinta-feira (18) um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspender o aplicativo de mensagens WhatsApp até a votação do segundo turno, no dia 28.
O pedido é por conta da suposta disseminação de notícias falsas sobre o pleito por meio do aplicativo de mensagens. O bloqueio deveria acontecer em até 72 horas a partir do momento em que fosse aceito.
Atualização: PSOL volta atrás e pede apenas medidas contra fake news
Confira um trecho do pedido:
Inúmeras são as situações diariamente noticiadas de que as mensagens que circulam nos grupos de WhatsApp, sem qualquer acompanhamento e cuidado com a legislação, tem desequilibrado o pleito eleitoral, especialmente porque chegam a milhões de pessoas e muitas tem como principal meio de se informar o grupo de mensagens, o que facilita o trabalho de quem divulga notícias falsas, ofensivas e inverídicas
Fake News
A Justiça Eleitoral atua constantemente contra notícias falsas como, por exemplo, menções de que Fernando Haddad (PT) seria autor do “Kit Gay” ou que Bolsonaro teria votado contra uma lei de inclusão. Porém, controlar os aplicativos de mensagens se torna uma tarefa praticamente impossível devido ao grande volume de dados.
Uma investigação da BBC Brasil apontou que já em 2010 um blog defendia Dilma Rousseff com rede de fakes no Orkut. O uso proposital ou autônomo deste tipo de recurso é um problema em outros países, tal como nos Estados Unidos, onde Donald Trump foi acusado de usar ferramentas sociais para influenciar as eleições.