Deve iniciar na terça-feira (6) o pagamento da primeira das quatro parcelas do auxílio emergencial contra impacto financeiro da Covid-19. O governo federal prevê conceder o benefício a cerca de 45,6 milhões de pessoas.
Na terça-feira, começam a receber os trabalhadores informais, microempreendedores individuais, desempregados e outras pessoas afetadas pela pandemia da Covid-19 nascidas no mês de janeiro, além de integrantes do Cadastro Único.
Beneficiários do Bolsa Família receberão de acordo com o calendário habitual do programa, que, em abril, começa a ser pago no dia 16.
As pessoas não terão direito a sacar os recursos no mesmo dia em que receberem. O objetivo do escalonamento é motivar as pessoas a usarem os dispositivos digitais e, assim, evitar a ida a bancos e agências lotéricas.
Cerca de R$ 44 bilhões foram destinados ao auxílio emergencial por meio da promulgação da chamada PEC Emergencial. A emenda constitucional abriu caminho para que o governo ultrapasse o limite do teto de gastos.
Parcelas
Conforme destacou o ministro da Cidadania, João Roma, durante o anúncio desta manhã, as quatro parcelas de, em média, R$ 250, serão pagas a uma pessoa por família, sendo que mulheres chefes de família receberão R$ 375, enquanto indivíduos que vivem só – família unipessoal – receberão R$ 150.
Do valor total estabelecido pelo Congresso Nacional, R$ 23,4 bilhões serão destinados ao público já inscrito em plataformas digitais da Caixa, R$ 6,5 bilhões para integrantes do Cadastro Único e R$ 12,7 bilhões para atendidos pelo Bolsa Família.
Em 2020, o governo destinou R$ 295 bilhões ao pagamento do auxílio emergencial e de sua extensão, beneficiando diretamente a 68 milhões de pessoas. Na página do Ministério da Cidadania é possível esclarecer dúvidas sobre o auxílio.