17 de julho de 1917 – 17 de julho de 2018: 100 anos do assassinato da família Romanov.
Robert Wilton foi correspondente do London Times na Rússia por 17 anos. Seu relato, Os últimos dias dos Romanov – originalmente publicado em 1920, e republicado em 1993 pelo Institute for Historical Review – baseia-se em grande parte nas descobertas de uma investigação detalhada realizada em 1919 por Nicolai Sokolov sob a autoridade do líder “Branco” (anticomunista) Alexander Kolchak. O livro de Wilton ainda é hoje um dos mais acurados e completos relatos do assassinato da família imperial da Rússia.
No romance histórico, Mikhail Semyanov, um velho imigrante russo nos Estados Unidos, senta-se a gravar os segredos tenebrosos da sua vida, pois afirma ter sido testemunha do brutal assassínio de Nicolau e Alexandra. numa prosa arrebatadora, Robert Alexander dá vida ao ajudante de cozinha dos Romanov, Leonka, que foi misteriosamente poupado pelos bolcheviques e acabou por desaparecer nas marés sangrentas da Revolução Russa. Mas o que viu o jovem naqueles últimos dias da família imperial?
Inspirado em acontecimentos e pessoas reais, o autor recria não só os últimos dias dos Romanov mas também o seu terrível fim.