O jornal Folha de São Paulo revelou nesta quinta-feira (18) que empresas estariam patrocinando o envio de correntes de mensagens anti-PT e a favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). A Havan, do catarinense Luciano Hang, é uma das acusadas.
A reportagem afirmou que ao menos contratos de ao menos R$ 12 milhões foram utilizados para impulsionar as mensagens que favorecem Bolsonaro. Caso for comprovado, pode ser considerado crime eleitoral.
O empresário Luciano Hang, famoso por sua atuação empresarial e de ativismo político, se manifestou em um vídeo ao vivo às 17h de hoje que as insinuações são falsas. Afirmou que apenas grava vídeos e depois envia para seus amigos via WhatsApp, sem pagar pelo impulsionamento das mensagens. Hang anunciou que irá acionar judicialmente a Folha para que comprove as acusações.
As informações apuradas pela Folha apontam que, dentre outros indícios, empresas que prestam este tipo de serviços estariam sobrecarregadas até o dia 28, quando ocorre a votação pelo segundo. Porém, até o momento, provas fáticas não foram divulgadas para comprovar as acusações.
Fake News
Uma preocupação das campanhas eleitorais é o alto número de notícias falsas, tanto para um lado como para o outro. A Justiça Eleitoral atua constantemente contra, por exemplo, menções de que Fernando Haddad (PT) seria pai do “Kit Gay” ou que Bolsonaro teria votado contra uma lei de inclusão.
O fenômeno também não é novo, pois uma investigação da BBC Brasil apontou que já em 2010 um blog defendia Dilma Rousseff com rede de fakes no Orkut.