quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Jean Kulhmann e Colombo e mais catarinenses estão em outra lista

Deputado Jean Kulhmann e o governador Raimundo Colombo também foram citados (Montagem/Farol)

A lista de inquéritos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, causou forte impacto na política blumenauense ao apresentar Ana Paula, Dalírio, Décio e Napoleão como investigados.

Mas no fim da noite desta terça-feira (11) mais nomes da política catarinense foram relacionados por aparecerem nas delações de 78 executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht. A informação foi adiantada pelo colunista Moacir Pereira.

Entre os citados estão o governador Raimundo Colombo, o deputado estadual Jean Kulhmann (PSD), a ex-ministra Ideli Salvati (PT) e o ex-prefeito de Joinville Carlito Mers (PT), ex-prefeito de Imbituba Jaison Cardoso Souza (PSDB) e o ex-prefeito de Navegantes Roberto Carlos de Souza (PT).

Eles não estavam na publicação inicial porque não serão inquiridos pelo Supremo Tribunal Federal, mas por outras instâncias.

Em nota, o deputado Jean Kulhmann afirmou:

Recebo com surpresa a informação de que meu nome consta em petição remetida para o 4º TRF, referente às investigações divulgadas nesta terça-feira pelo Supremo Tribunal Federal.

Jamais tratei de qualquer assunto relacionado a campanhas eleitorais, e sobretudo recursos para campanhas, com empregados e executivos e empresas citadas, tampouco conheço qualquer um deles.

Minhas contas eleitorais sempre foram aprovadas e apresentadas dentro do rigor que exige a Justiça Eleitoral, e dentro da transparência pela qual sempre pautei minha trajetória.

Confio no bom trabalho da Justiça, e tenho certeza que as investigações irão mostrar a verdade dos fatos. Meu maior interesse é que toda essa situação seja esclarecida, o quanto antes.

Já o Governo do Estado lançou nota sobre a citação de Raimundo Colombo:

Conforme foi informado desde a primeira vez, a empresa Odebrecht não tem nenhum contrato, obra ou projeto com o Governo do Estado de Santa Catarina, não tendo sequer participado de licitações desde o início da atual administração, em janeiro de 2011.

O Governo do Estado aguarda a abertura do sigilo das informações para prestar todos os esclarecimentos cabíveis.

Redação
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