sexta-feira, 19 de abril de 2024
19.1 C
Blumenau

Irânicas – revendo a História

(Aviso: não sou professor de História, apenas um cidadão curioso e consciente.)

Os períodos recentes da história do Brasil precisam ser nomeados. O último período bem definido pelos historiadores foi a DITADURA MILITAR, com final entre 1979 e 1985 (sub-período conhecido como a ABERTURA). Desde então temos:

  • Rapadura (transição) – período pós-ditadura e pré-ferradura, entre 1986 e 1994, quando o governo rapava nosso bolso, plano após plano. A Rapadura começou mega-bagaçada com Sarney e Collor, depois ameaçou engrenar com Itamar. Foi quando pintou a…
  • Ferradura – Fernando Henrique conseguiu botar rédeas na economia e na inflação, mas as desigualdades sociais ainda eram grandes. Muito nego ainda estava ferrado, incluindo eu. Para corrigir isso, chegou a…
  • Ditalula – Lula pegou carona na recém-adquirida estabilidade econômica e espalhou reformas sociais por todo o país. Quando conseguiu mudar a antiga imagem maldita do PT para uma imagem bendita, tratou de arrumar uma…
  • Dilmadura (termo usado pela primeira vez pelo blogueiro Marcus Vinícius, em 2010) – com Lula afastado, a substituta que ele botou no Palácio do Planalto mostra que tem mão firme, mas de mira ruim.

Está feita a sugestão. Alguém favor envie pro atual Caio Prado Junior da vida, seja quem for.

Algo em comum?

A classificação acima mostra as diferenças entre os períodos históricos recentes, mas haverá algo em comum entre eles? Nós tentamos traçar alguma característica em comum entre os últimos presidentes da República, mas não conseguimos. Quem sabe o leitor poderia ajudar. O que você acha?

Palavras de Lobão

Quando olho para a cultura mainstream no Brasil, nosso establishment acéfalo e ganancioso, não tenho palavras para descrever. Mas Lobão tem:

“Para onde o cretinismo cultural nos está levando nessa mistura pavorosa de sanha boçal capitalista com imbecilidade crassa da esquerda nacionalista?” (do livro Manifesto do Nada na Terra do Nunca)

Phooey!

Pra finalizar, de onde vem o indefectível “fui” blumenauense? Com certeza não tem nada a ver com o carioca, que significa “já estou indo”. O “nosso” diz algo mais, e sabemos o que é, mas de onde veio?

Para tentar responder a esta pergunta, consultei dois dicionários on line (The Free Dictionary e Urban Dictionary) e descobri a palavra “phooey”, com a mesma pronúncia que o nosso “fui”, e os seguintes significados: expressão de desgosto, descontentamento, descrença, frustração ou raiva.

E de onde ela veio mesmo? Não encontrei essa informação, mas sabe-se que era um bordão do personagem Donald, da Disney, quando algo ruim lhe acontecia.

Pois então, fechou. Ou melhor, fui!

+ notícias

Últimas notícias

- publicidade -

Mais lidas