sexta-feira, 29 de março de 2024
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Falta combustíveis em muitos postos; confira os efeitos em Blumenau

Filas se formam em vários estabelecimentos
Filas se formam em vários estabelecimentos

A paralisação nacional dos caminhoneiros causou uma busca frenética por abastecimento na tarde desta quarta-feira (23) em Blumenau. Muitos postos estão sem combustíveis ou estão com o estoque no fim.

Até às 17h ainda haviam filas enormes para abastecer em vários postos da região central da cidade. Já no fechamento da reportagem, às 19h25, os relatos eram de falta de combustíveis em vários estabelecimentos.

A Prefeitura de Blumenau manifestou por meio de nota que nenhum serviço básico foi afetado até o momento, porém já emprega o racionamento. A coleta seletiva de lixo será deficiente, pois o Samae não está conseguindo levar o lixo até Brusque.

Leia mais: Petrobras anuncia redução de 10% no diesel por 15 dias

O transporte coletivo deve ser afetado em breve, já que a empresa BluMob tem combustível para manter o funcionamento normal do sistema apenas até a sexta-feira (25). As tabelas serão mantidas, mas veículos menores serão empregados em determinados horários visando evitar um gasto maior de diesel.

Efeitos colaterais

Caso a paralisação continue, é evidente o desabastecimento de supermercados e prejuízos para a cadeia produtiva. O racionamento de combustíveis e itens essenciais é uma recomendação necessária.

A greve dos caminhoneiros fez Correios suspenderem o Sedex. Já a Aurora Alimentos anunciou a paralisação das atividades de processamento de aves e suínos em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Governo pede trégua

Representantes dos caminhoneiros deixaram a reunião de hoje (23) com o Governo, afirmando que o governo não apresentou propostas que levem ao fim da paralisação da categoria, que já dura três dias. O alto custo dos combustíveis vem tornando o trabalho cada vez menos rentável.

Em evento ocorrido na tarde de hoje, também no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer disse que pediu uma “trégua” de até três dias na paralisação.

Redação
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