domingo, 13 de outubro de 2024
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É preciso lembrar: A vitória das idéias democráticas não as preserva dos recuos

Conscientemente ou não, a operação de publicação por um jornal italiano, agora nas bancas, do livro “Mein Kampf” de Hitler é um ataque à história e a memória do passado da Itália. Pretendem vender o passado, na banca de jornal, criando erros de forma insidiosa de vícios, afirmando “revisitar” a história, numa análise de uma simplificação falsa e perigosa. Estamos todos em favor da verdade, mas a verdade histórica. A verdade histórica de Mein Kampf pode ser contada apenas na historiografia por historiadores e vítimas.

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Men Kampf: O mundo livre foi a primeira vítima das idéias nazistas.

A reabilitação do passado, o mais negro da história humana, através de um livro, intelectual e moralmente desprezível, para fornecer uma visão altruísta e inocente do passado é a absoluta falta de responsabilidade cívica e histórica. O mundo livre foi a primeira vítima das idéias nazistas. Paroxismo de ódio antissemita, Mein Kampf também representa a negação da sociedade democrática, das liberdades fundamentais, do iluminismo, do progressismo, da mestiçagem e da igualdade entre os indivíduos.

É preciso lembrar que Hitler proveio da Alemanha democrática da década de 1930. Por isso é que Mein Kampf lembra as nações civilizadas que a vitória das idéias democráticas não as preserva dos recuos e a que a razão democrática, não é o credo de toda a humanidade.

Sérgio Campregher
Sérgio Campregher
Sérgio Campregher é historiador pela Uniasselvi/Fameblu e fala sobre política nacional e internacional e curiosidades. Escreve de Blumenau.
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