A depressão é uma alteração no estado de humor do indivíduo, e por muitas vezes é confundida com tristeza, porém são duas coisas diferentes. A tristeza normalmente possui uma causa, e além do mais tem uma duração limitada. Já a depressão é um estado emocional em que há presença de pessimismo, desânimo e desinteresse.

Afinal, o que é depressão?
Há vários graus de depressão, podendo ser leve, moderada ou grave. O estresse, por exemplo, pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição genética. Segundo pesquisas 19% da população possui a doença, ou seja, uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
Irritabilidade, ansiedade, angústia, desânimo, cansaço, desinteresse, falta de motivação e apatia podem ser alguns sintomas da depressão. Além desses sintomas a pessoa pode diminuir sua capacidade em sentir alegria e prazer em atividades que anteriormente gostava muito.
Têm com frequência ideias de culpa e sensação de falta de sentido na vida, sentimentos de medo, insegurança, desamparo e vazio. Existem também os sintomas físicos, onde há perda ou aumento do apetite e do peso, insônia ou, menos frequentemente, aumento do sono. Em casos mais graves a pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou até mesmo tentar suicídio.
Tratamento
A escolha do tratamento deve ser do paciente, sempre com a orientação de bons profissionais. Nos casos mais leves a psicoterapia pode ser eficaz como único tratamento e em muitos casos os sintomas desaparecem sem a necessidade do uso de medicamentos. A técnica da psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na decisão de conflitos.
Contudo, os tratamentos com medicamentos não são opostos à psicoterapia, ambos podem ser complementares e a opção pela combinação dos dois tratamentos é a mais recomendada nos casos mais graves. É importante procurar ajuda o quanto antes e persistir até encontrar o tratamento mais adequado para cada caso.
A autora é psicologa e colaboradora do Farol.
Parabéns pela matéria. Continuem assim.
Parabéns pelo artigo, bem específico e detalhado, apresentando o problema e a solução!
Sou depressivo crônico há quinze anos, em 2.012, lancei meu quarto livro, cujo tema é Depressão, efeitos e vida – Uma narrativa autobiográfica. Ainda me trato da depressão, porém, continuo trabalhando em meu escritório de advocacia, estou escrevendo meu quinto livro e também estou lecionando – ensino técnico. Escrevi e realizei a divulgação de meu livro, no sentido de combater o preconceito das pessoas que acreditam (por ignorância) que a doença é apenas frescura e também como o objetivo de auxiliar as famílias que não sabem como lidar com uma pessoa com depressão. Sua matéria é sempre bem-vinda, no sentido de alertar as pessoas a respeito dos principais sintomas e também da necessidade de cuidados médicos, como especialistas.
Muito obrigado pelo comentário Alfredo, quando quiseres colaborar com o Farol é só entrar em contato.
Fico muito grata e contente com sua colaboração aqui no Farol Alfredo. Infelizmente a depressão se tornou uma doença banalizada onde a sociedade não se concentra em realmente compreender o que se passa com o indivíduo que a vivência. Além da banalização da doença existe sim infelizmente o preconceito, e o meu objetivo a partir desse artigo é alertar as pessoas sobre a realidade e a gravidade da doença.