quinta-feira, 28 de março de 2024
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Controle stalinista: o início do fim?

Desde 1959 em Cuba o governo ditatorial stalinista dos irmãos castro haviam decretado a pobreza mais austera, qualificando-a de virtude revolucionária e declarando o consumismo um crime de lesa-humanidade. Tudo os que os cubanos supostamente precisavam para alcançar a felicidade total era um mínimo de comida e roupas para subsistir.

Revolucionário, portanto, não era viver confortavelmente, mas sim sobreviver as duras penas, lema que, além de tudo, garantia ao governo marxista a existência de uma cidadania apática e sem expectativas, um estado de ânimo perfeito para obedecer sem reclamar.

O ISOLAMENTO DE CUBA – A imagem acima ilustra os cabos submarinos que interligam os países livres na rede mundial de computadores. Ao contrário do que muita gente imagina, o grande volume de transmissão de dados acontece por cabos submarinos e não por satélite. Observe no mapa o isolamento de Cuba. Mantém desde 1959, uma única emissora de TV, um único jornal impresso e um povo submerso na ideologia e ignorância - Creative Commons
O ISOLAMENTO DE CUBA – A imagem acima ilustra os cabos submarinos que interligam os países livres na rede mundial de computadores. Ao contrário do que muita gente imagina, o grande volume de transmissão de dados acontece por cabos submarinos e não por satélite. Observe no mapa o isolamento de Cuba. Mantém desde 1959, uma única emissora de TV, um único jornal impresso e um povo submerso na ideologia e ignorância – Creative Commons

Com efeito, o mundo livre observa desde 1959 a encenação da ditadura mais prolongada da história na América Latina, embora ninguém saiba exatamente quando terá início o desmantelamento do regime stalinista que mantém a população isolada, com uma única emissora de TV, um único jornal impresso e um povo submerso na ideologia e na ignorância.

CUBA: DEMOCRACIA JÁ! O truculento guisado tropical socialista leva de tudo, menos os ingredientes de uma autêntica democracia - foto do Miami Herald
CUBA: DEMOCRACIA JÁ! O truculento guisado tropical socialista leva de tudo, menos os ingredientes de uma autêntica democracia – foto do Miami Herald

Em 25 de novembro de 2016 os cubanos se viram livres da verborragia do ditador Fidel, que mantinha discursos de até 07 horas, iludindo gerações com afirmações de que a riqueza é concebida como um bolo que só precisa ser bem repartida para que se acabe a pobreza. Por 57 anos Castro fez isso: dividiu o que havia em Cuba e, com exceção da burocracia dirigente, que tem todo tipo de privilégios, os cubanos da ilha tornaram-se todos pobres.

Em 12 de julho de 2021 o povo foi as ruas. “O povo cubano não está na rua pedindo remédio, não está na rua pedindo comida. Eles estão nas ruas exigindo liberdade”, assim disse Orlando Gutierrez-Boronat, um exilado cubano e proeminente defensor dos direitos humanos em Miami.

LIBERDADE DE CUBA - Dr. Orlando Gutiérrez Boronat, centro, Coordenador da Assembleia da Resistência Cubana, fala durante uma entrevista coletiva em Miami na segunda-feira, 12 de julho de 2021. A Assembleia da Resistência Cubana concedeu uma entrevista coletiva sobre a liberdade de Cuba e os últimos acontecimentos na ilha - foto do Miami Herald
LIBERDADE DE CUBA – Dr. Orlando Gutiérrez Boronat, centro, Coordenador da Assembleia da Resistência Cubana, fala durante uma entrevista coletiva em Miami na segunda-feira, 12 de julho de 2021. A Assembleia da Resistência Cubana concedeu uma entrevista coletiva sobre a liberdade de Cuba e os últimos acontecimentos na ilha – foto do Miami Herald

“O que eles estão dizendo é que não querem um amanhã com o Partido Comunista no comando”.

Em 1989 o fim da Alemanha Oriental sucumbiu o socialismo, a maior mentira da história, que prometia a felicidade estatal coletiva para obter vantagens privativas, comercializando a solidariedade e industrializando a boa fé. Em 2021 em Cuba, o truculento guisado tropical socialista, leva de tudo, menos os ingredientes de uma autêntica democracia, pois o que procura, acima de qualquer coisa, é disfarçar de projeto revolucionário um apetite desmedido pelo poder absoluto.

Sérgio Campregher
Sérgio Campregher
Sérgio Campregher é historiador pela Uniasselvi/Fameblu e fala sobre política nacional e internacional e curiosidades. Escreve de Blumenau.
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