Santa Catarina não tem uma geografia propicia para grandes projetos de geração de energia hidráulica, fonte que representa mais de 80% da matriz energética brasileira. O preço disso é a insuficiência energética que força o estado a exportar energia e o torna refém de crises energéticas, como o recente reajuste foi de 22%.
Mas as Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A (Celesc), a estatal catarinense de energia, vem investindo na construção de ampliação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PHCs). “Aumentar a produção própria significa tornar Santa Catarina mais competitiva no mercado de energia”, afirma o presidente da empresa, Cleverson Siewert.
A Celesc noticiou que em 30 dias vai lançar o edital para ampliação da PCH Celso Ramos, no município de Faxinal dos Guedes, no Oeste do Estado. O projeto de R$ 45 milhões prevê a modernização da instalação para aumentar a potência da usina em sete megawatts, o que poderia abastecer uma cidade como São Miguel do Oeste.
Outros cinco projetos de repotencialização ainda esperam autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para execução. Os projetos são na usina do Salto, em Blumenau, Ivo Silveira, em Campos Novos, Caveiras, em Lages, Cedros, em Rio dos Cedros e do Rio do Peixe, em Videira.