sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Blumenau registra dois novos casos de febre amarela

A Secretaria da Saúde de Blumenau registrou na última semana mais dois casos febre amarela confirmado no município. São dois pacientes homens, que não tiveram a confirmação da realização da vacina que protege contra a doença. A primeira confirmação da doença em Blumenau foi no mês de fevereiro, de outro homem que também não possuía a vacina.

O primeiro caso foi confirmado no dia 12 de fevereiro, um homem de 26 anos, morador do bairro Itoupava Central. O segundo e o terceiro casos foram confirmados laboratorialmente no final do mês de março. São moradores dos bairros Itoupava Central e Passo Manso, sendo um de 31 e outro de 37 anos. Este ano já foram notificados 22 casos de residentes de Blumenau, sendo destes 17 descartados e dois que ainda aguardam resultado.

Desde o início do ano, Blumenau já imunizou mais de 30 mil pessoas contra a febre amarela. Por ser considerada área de transmissão ativa, a vacinação segue sendo realizada nas salas de vacina do município, apesar da suspensão pelo Ministério da Saúde da vacinação de rotina por conta da pandemia do coronavirus. Aquelas pessoas que puderem aguardar, devem procurar as unidades após o encerramento da primeira fase da campanha de vacinação contra influenza, em 15 de abril.

A vacina da febre amarela é indicada para crianças de nove meses a pessoas de 59 anos, e no novo esquema de vacinação definido pelo MS a partir de 2020, prevê ainda que as crianças tomem uma dose aos 9 meses e façam reforço da vacina aos 4 anos. Acima dos 5 anos de idade, a dose única é a recomendação.

Em 2019 foram vacinadas 99.216 pessoas, um número 85% maior em relação a 2018 quando 53.411 pessoas foram vacinadas.

Vacina contra a febre amarela - foto de Rovena Rosa/Agência Brasil
Vacina contra a febre amarela – foto de Rovena Rosa/Agência Brasil

Macacos também são vítimas da febre amarela

Quando um macaco é encontrado morto, as equipes de Vigilância em Saúde fazem a notificação de epizootias – onde é feita a coleta e análise do animal para saber se sua morte está relacionada com a doença. Em 2020, os maiores índices de epizootias foram registrados nos bairros Itoupava Central com 40 casos, sendo seis confirmando morte por febre amarela, e na Vila Itoupava com 22 casos, sendo nove mortes de macacos por febre amarela.

A morte do primata é um indicativo da circulação do vírus na região e quando ocorre, a Semus realiza ações de vacinação contra a febre amarela nas residências próximas do local onde o animal foi encontrado. Esse é um procedimento constante, que segue protocolo do Ministério da Saúde (MS), chamado de bloqueio vacinal.

Redação
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