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27 de Janeiro – libertação de Auschwitz

27 DE JANEIRO

DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

“Enquanto eu viver, vou sofrer com o fato de a nação alemã, com sua honorável cultura, ter sido capaz dos mais monstruosos crimes contra a humanidade. A lembrança do Holocausto faz parte da história da Alemanha e dá a todos os cidadãos do país a obrigação de “proteger e preservar aquilo que é humano”. Joachim Gauck ex- presidente da Alemanha.

EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS - A lembrança do Holocausto faz parte da história da Alemanha e dá a todos os cidadãos do país a obrigação de "proteger e preservar aquilo que é humano". Joachim Gauck ex- presidente da Alemanha - foto d e AP Image
EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS – A lembrança do Holocausto faz parte da história da Alemanha e dá a todos os cidadãos do país a obrigação de “proteger e preservar aquilo que é humano”. Joachim Gauck ex- presidente da Alemanha – foto d e AP Image

Assim como o Holocausto começou em Auschwitz-Birkenau, terminou com a libertação do campo. No final da guerra, a matança continuou. Ainda em abril, pelo menos 7.000 prisioneiros foram assassinados no campo de concentração de Buchenwald. E mesmo nos últimos dias da guerra, os excessos de violência contra os judeus são documentados.

Embora Auschwitz fosse o maior campo de concentração nazista na Polônia com seu lema cínico “o trabalho liberta” não era o único: a Alemanha e as áreas anexadas eram cobertas por uma densa rede de campos. As secretas “fábricas da morte”, onde os prisioneiros eram castigados nas câmaras de gás.

Os campos de concentração estavam em toda parte no coração da Alemanha: em Buchenwald, perto de Weimar, em Neuengamme, perto de Hamburgo, em Sachsenhausen, não muito longe de Berlim e em Dachau, a poucos quilômetros de Munique.

Além disso, existem Flossenbürg, Mittelbau-Dora, Mauthausen, Ravensbrück, Bergen-Belsen e inúmeros acampamentos satélites.

Todos esses nomes – assim como Auschwitz – representam os crimes dos nacional-socialistas. Mais uma vez, sob condições desumanas, as pessoas foram forçadas a trabalhar para a morte, baleadas e enforcadas, morreram de fome, congelaram ou morreram como resultado de experimentos médicos.

DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO - O lema cínico de Auschwitz: "O trabalho liberta" - foto do Museu Yad Vashem
DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO – O lema cínico de Auschwitz: “O trabalho liberta” – foto do Museu Yad Vashem

O LATENTE REVISIONISMO

Sérgio Mattarella, presidente da República Italiana condena veementemente o retorno de documentos revisionistas:

COMBATER O REVISIONISMO - Teorias de conspiração são sinais de um passado que não deve, sob qualquer forma voltar e eles exigem nossa reação mais firme e decisiva ". Sérgio Matarella – Presidente da Itália - foto de AP IMAGES
COMBATER O REVISIONISMO – Teorias de conspiração são sinais de um passado que não deve, sob qualquer forma voltar e eles exigem nossa reação mais firme e decisiva “. Sérgio Matarella – Presidente da Itália – foto de AP IMAGES

“A repetição de símbolos, idiomas, referências pseudo culturais, de velhos documentos falsos e desacreditados, baseado em teorias de conspiração ridículas, são sinais de um passado que não deve, sob qualquer forma voltar e eles exigem nossa reação mais firme e decisiva “

Militarmente o nazismo foi derrotado. No revisionismo histórico ele permanece promovendo a intolerância e o antissemitismo.

Sérgio Campregher
Sérgio Campregher
Sérgio Campregher é historiador pela Uniasselvi/Fameblu e fala sobre política nacional e internacional e curiosidades. Escreve de Blumenau.
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