terça-feira, 23 de abril de 2024
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Santa Catarina mantém menor taxa de pobreza do país

A Síntese dos Indicadores Sociais, divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que Santa Catarina continua com o menor percentual de pobreza do país e ainda reduziu o índice em 2017.

Além de reduzir de 9,4% para 8,5% o percentual de pobreza, a situação de Santa Catarina é ainda mais confortável quando comparada com a média nacional de pobreza, que atinge 26,5% dos 207 milhões de brasileiros.

no cenário nacional a pobreza cresceu quase 4%, passando para 52,8 milhões de pessoas em 2016 para 54,8 milhões em 2017. Já pobreza extrema aumentou 13%, passando a atingir 15,3 milhões. O rendimento médio mensal domiciliar per capita (a soma das rendas de todos os moradores do domicílio, dividida pelo número de pessoas) obtido no país foi de R$ 1.511 em 2017.

Segundo o IBGE, é considerada em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivale a aproximadamente R$ 140 por mês. Já a linha de pobreza é de inferior a US$ 5,5 por dia, cerca de R$ 406 por mês.

Rua 15 de Novembro em Blumenau, a terceira maior cidade do Estado (Farol Blumenau)
Rua 15 de Novembro em Blumenau, a terceira maior cidade do Estado (Farol Blumenau)

A secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, Romanna Remor, diz que a ação em conjunto com os 295 municípios é um dos principais fatores para que os índices catarinenses de pobreza estejam em queda.

“Nosso Estado é campeão na geração de vagas de emprego e na recolocação de pessoas no mercado. Além da parceria com os municípios, também fazemos a compilação de dados por meio de business inteligence, com o apoio do Ministério Público, para que os recursos do Estado sejam utilizados de forma mais eficaz e os índices continuem a cair”, diz Romanna.

Já o secretário Adenilso Biasus, responsável pelo Desenvolvimento Econômico Sustentável, apontou que a diversidade econômica do Estado, com equilíbrio entre todas as regiões, permite o acesso ao emprego e renda.

“O que eu mais escuto é que aqui o Estado ajuda, ao invés de atrapalhar. Nosso trabalho também é facilitado pela diversidade cultural e o desenvolvimento equilibrado de Santa Catarina. Isso tudo gera um ciclo virtuoso, que fará com esse índice de pobreza seja ainda menor no ano que vem”, aposta o secretário.

Redação
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