O HINO Á BANDEIRA
“Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz!”
Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica o poeta Olavo Bilac foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal da época (o Rio de Janeiro), e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto.
Em 1907 foi eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. Olavo Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos.
A BANDEIRA BRASILEIRA
Todos os anos em Montese, na Itália, escolares homenageiam os Liberatori Brasiliani (libertadores brasileiros) empunhando a bandeira do Brasil. A Itália é livre graças a atuação dos brasileiros da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que no campo de batalha, lutaram e tombaram em prol da liberdade da Itália e dos povos democráticos.
IMPOSIÇÕES
Houve tempos na história brasileira em que os valores nacionais eram impostos a nação brasileira. Sob a égide do Estado Novo (1937), o Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP enfatizava as instruções nas comemorações do Dia da Bandeira. Comemorações essas das quais deveria participar toda a população brasileira, sem contar com as louvações ao chefe do governo Getúlio Vargas, e com ênfase ao culto da personalidade, próprias dos regimes autoritários.
SÉCULO XXI: NINGUÉM ESTÁ À MARGEM
Sem imposições do Estado, sem amarras ideológicas, com postura cívica, o cidadão brasileiro informado tem consciência dos graves problemas políticos no Brasil. Adentramos dezoito anos no século XXI e sabendo que ninguém está à margem da responsabilidade de tornar o Brasil uma nação próspera. O brasileiro rejeitou palavras proferidas sem responsabilidade, vazias de significado e propósito. A postura cívica tornou-se reflexo no verde amarelo, distante do ufanismo esportivo: contemplando o teu vulto sagrado, compreendemos o nosso dever e o Brasil por seus filhos amado, poderoso e feliz há de ser!