quinta-feira, 28 de março de 2024
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CDL Blumenau alerta sobre possível fraude de boleto

SNPC – Serviço Nacional de Proteção ao Crédito, mais um golpe

A CDL Blumenau está alertando aos associados e demais comerciantes sobre um boleto que está sendo enviado à lojistas e empresários. O mesmo chega pelos Correios e informa que o destinatário precisa pagar um determinado valor ao beneficiário, que no caso é o SNPC – Serviço Nacional de Proteção ao Crédito, entidade não reconhecida pela CDL Blumenau, nem pelo SPC Brasil.

No boleto é informado que o “Boleto é facultativo, para filiação ao serviço de proteção ao SNPC”. Entretanto, pela similaridade com o nome SPC, serviço oferecido pela CDL Blumenau, muitos comerciantes podem confundir o nome das entidades, achando que este é um boleto enviado pela CDL.

O caso recente aconteceu justamente com o presidente da CDL Blumenau, Helio Roncaglio. Ele recebeu na loja onde é proprietário o boleto com o valor de R$ 395,80 e vencimento para 8 de dezembro.

“É preciso estar atento e conferir os dados do boleto. Fazendo isso, facilmente percebemos que se trata de um possível golpe. Caso você receba um boleto assim, não faça o pagamento e denuncie”, alerta Roncaglio.

A CDL Blumenau informa que não envia boleto impresso aos associados, salvo exceções. Todo o sistema financeiro da CDL é digital e os boletos são enviados por e-mail. Em caso de dúvidas, as pessoas podem entrar em contato com a entidade pelo fone (47) 3221-5709.

Indícios de fraude

Ao entrar no site do SNPC – entidade que não faz parte do SPC Brasil – o endereço eletrônico é apontado como não seguro. Além disso, ao entrar em contato por telefone com o SNPC e questionar sobre os serviços que os mesmos oferecerem, o atendente diz que é uma contribuição associativa, que dá direito a consultas de cheques, CNPJ e orientação jurídica e contábil. Entretanto ao ser questionado sobre o acesso as bases de dados do SPC, o atendente desligou o telefone.

“A CDL Blumenau irá tomar as medidas cabíveis junto ao SPC Brasil para verificar esta questão e evitar que comerciantes sejam prejudicados”, ressalta o presidente.

Redação
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