sexta-feira, 29 de março de 2024
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Indaial recebe Exposição “25 anos de Projeto Bugio”

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Depois de passar pela Furb, agora é a vez do município de Indaial receber a exposição intitulada “Retrospectiva de 25 anos de atividades do Projeto Bugio”. Até o dia 30 de junho, a Fundação Indaialense de Cultura estará exibindo a trajetória do Projeto Bugio/Cepesbi (Centro de Pesquisas Biológicas Indaial).

A visitação é gratuita e ocorre das 8h às 12h e das 13h30 às 21h, diariamente. A FIC fica na rua Dr. Blumenau, 5, Centro.

Sobre a exposição

A exposição é composta por nove painéis artísticos, em suportes que destacam a técnica de colagem com areia, criados por Marli Alves Bontempo Peixe, apoiadora e simpatizante do Projeto Bugio. As obras foram produzidas no ano de 1994 e restauradas em 2016 para as comemorações dos 25 anos do Projeto Bugio.

Os painéis são compostos pelas temáticas: Equilíbrio, Bugios em seu habitat, Indaial: Sede do Projeto Bugio, Derrubadas, Caça, Queimadas, Urbanização e Favelização, Operação Salvamento: Arca de Noé e Preservação do Planeta.

O Projeto Bugio

O Centro de Pesquisas Biológicas de Indaial e o Observatório de Primatas do Morro Geisler foram criados através da Lei Municipal n° 2.099, de março de 1992. São mantidos por meio de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Indaial e a Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB).

Dentre as principais atividades do Centro destacam-se o Projeto Bugio, um estudo científico que procura conservar a espécie Alouatta clamitans (Primates: Atelidae), o bugio-ruivo. Os estudos para melhor conhecimento dessa espécie tiveram início em ambiente natural em 1991, no Morro Geisler, em Indaial, numa área de 40 hectares de Floresta Ombrófila Densa, localizada no perímetro urbano do município e que possui ligação com o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

O criadouro já recebeu mais de uma centena de animais e conta no momento com 47 indivíduos. Os animais são provenientes de apreensões em cativeiros ilegais realizadas pelo Ibama ou pela Polícia Ambiental, ou ainda trazidos pela comunidade local por apresentarem ferimentos, sejam eles por choques elétricos, atropelamentos, ataques por animais e outros.

Cerca de 250 pessoas, dentre estudantes da Furb e de outras instituições nacionais e internacionais, já foram capacitadas para atuar em estudos de ecologia, comportamento, biomedicina e medicina de primatas neotropicais.

Clique aqui e saiba mais sobre o Projeto Bugio

Com informações da Furb

Redação
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