terça-feira, 16 de abril de 2024
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Natal, a neve e a chama

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Título um

Parece ser tarde, mas ele é tão abstrato que ele pode ser falado toda hora. Talvez tenha errado na escolha do tema.

Vocês sabem, que no natal, ou chegando próximo dele, as melhores utopias que trazem os contos infantis eram (são) sobre um personagem onipresente, existente em todos os entes, abstrato igual a uma obra de arte contemporânea. Este vilão que os contos trazem é um mal caráter tão mal caráter que se iguala, talvez, a alguns falastrões de boa lábia que andam por aí, era mais poderoso que um canhão e machucava mais que um refrão de um coração apaixonado. Quem via, ouvia e sonhava com estes contos, achava tão, mas tão clichê que nem dava muita vivacidade a possibilidade de ver, nos contos, o mocinho vencido por este vilão naquele dia 24 de dezembro, isso porque a gente era criança. Sem me demorar, já me demorando, explico quem é ele. O vilão que me refiro, não é uma pessoa ou um objeto, é um sentimento a: falta do espírito natalino (leia-se aqui espírito natalino no sentimento de solidariedade que ele traz.)

Tempo. É ele, o sempre acusado de tudo, o “tempo” talvez seja a desculpas rápida e fácil da gente não entrar, ou entrar cada vez menos, no espírito no natal. É a falta dele e a extravagância dos prazos que fez o Espírito natalino faltar e tornar tudo preto no branco. A gente não acreditava quando era criança, mas esse vilão é poderoso, oneroso, deixa tudo ainda mais sem graça. Meu manifesto é pela saída dos Prazos, saída pela Falta de tempo. Queremos tempo de sobra para aproveitar do que o natal possuí de melhor, do sentimento de solidariedade entre as pessoas que ele deveria trazer, o natal deveria ser (ou é) a única noite do ano que se paralisa os egos, e o amor vence, por uma noite apenas.

O retorno da coluna.

Voltar e ser feliz, é isso que estou sentindo. As colunas que escrevo acompanham minha vida e a metarmofose minha de opiniões. Deixo a política e a economia e escrevo sobre o que mais gosto: sentimentos e gentes. Sei que o Brasil rachado ideologicamente não precisa de mais uma gente dando opiniões repetitivas. Gratidão ao espaço dado pelo Farol sempre aberto a mim. Estarei por aqui todas as quartas, enquanto as palavras fluíram.

Felipe Gabriel Schultze
Felipe Gabriel Schultze
Formado em Direito, escreveu os livros 'Federalismo Brasileiro' e 'Sede de Liberdade'. Escreve sobre reflexos do cotidiano.
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