quinta-feira, 18 de abril de 2024
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Guerra à Polícia

Nosso país está em plena guerra civil. Dissimulada. Não alardeada, não admitida. O governo finge que não vê, que não existe. Cinquenta e três mil mortes de forma violenta por ano. Maior do que qualquer país em situação bélica na atualidade. O índice escamoteia o número verdadeiro, uma vez que ostentar dados tão desastrosos não é conveniente aos atuais imperadores da mediocridade.

O que resta ao sofrido povo brasileiro? A polícia. O que faz aqueles que deveriam dar prestígio, defender e modernizar a polícia? Atacam-na. Desmoralizam-na. Enfraquecem-na.

Esquerdopatas, socialistas “et caterva” não param de verborragear o discurso de desmilitarização das polícias. Os reflexos desse palavrório perverso e irresponsável são notórios. É o que se nota quando a mídia deturpa e dá mais atenção quando a polícia cumpre seu dever, do que quando criminosos ateiam fogo em pais de família por estes não terem dinheiro suficiente. O último caso cai no esquecimento fácil, fácil.

(Estadão)
(Estadão)

Noutro dia, no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo, policiais efetuavam a prisão de um meliante. Foram cercados e agredidos pela população. Um agressor morreu. Sabe o que a mídia noticiou? “Polícia mata camelô”. Ainda bem que tem o vídeo circulando nos meios virtuais mostrando quem agrediu quem. Mas não foi o suficiente. A gangue do politicamente correto e inúmeros idiotas úteis massacraram o policial que atirou. Este foi pra cadeia. O mundo caiu em cima dele. Dias depois outro policial abordou outro camelô, um ex-lutador de boxe, que partiu direto para a agressão. Com medo da repercussão do caso anterior, esse policial não atirou. Resultado: o infrator tirou a arma do policial e o fuzilou. Os outros policiais revidaram e mataram o assassino. Sabe o que a mídia noticiou? “Policia mata camelô”. O policial assassinado deixou mulher e filhos, um deles deficiente físico.

Policiais são encarcerados quando, no cumprimento do dever, reagem ao enfrentamento dos criminosos. Inda têm que responder a inquérito do porquê usaram a força contra a bandidagem. Se as polícias agem com o devido rigor, ela é violenta e despreparada. Se não exercem sua autoridade como agentes da lei, ela é fraca, ineficiente e (novamente) despreparada.

Nossa polícia está cada vez mais enfraquecida. A polícia prende e a justiça solta. A polícia prende e a justiça solta de novo. Esse círculo vicioso não termina e é conveniente ao Estado. Quanto mais medo disseminado entre o povo, mais estado para fazer o cidadão de refém/dependente. Este é o uróburo social fomentado pelo refrão do coitadismo, das “vítimas da sociedade” que, protegido pela inércia dos legisladores eleitos, só degrada a já frágil estrutura sociocultural do brasileiro. Esses pseudolegisladores, que deveriam cumprir a obrigação de criar e reformular leis, se afundam mais e mais no pântano da politicalha. A mesma politicalha de que falava Rui Barbosa. Seu “trabalho” consiste em criar mesadas para comprar e corromper a classe política, com dinheiro (nosso dinheiro, via impostos) advindo da dilapidação das estatais. Vocês sabem do que estou falando.

Nossa polícia é uma das mais mal pagas do mundo. Trabalha com armamento defasado e ainda assim, entra em becos e vielas íngremes, palco preparado de armadilhas e tocaias. Seu destemor para fazer o bem não lhes impinge medo. É um misto de vocação e sacerdócio. Todos os dias policiais são mortos em confrontos ante o pesado e moderno armamento de bandidos e latrocidas. Deixam filhos, esposas, pais e mães, mas isso não comove essa camarilha. O que se nota é a satisfação silenciosa e o riso escondido das entidades dos Direitos Humanos a cada policial assassinado.

Para esses hipócritas, policial não é gente. Gente é a bandidagem. Mas quando esses “oprimidos-que-não-tiveram-chance-na-vida” enfiam um tresoitão dentro de suas bocas, a primeira coisa que fazem é clamar rapidinho que essa polícia “facista” lhes venha socorrer. Hipócritas. Esses terroristas morais se identificam e defendem tais psicopatas. Esses “oprimidos” preferem o caminho do crime e da crueldade a superar os desafios que a vida impõe. É a perfeita identificação do bandido com quem os defende. É um grupo só. Uma quadrilha só, com um intuito só: dominar através do terror. São indistinguíveis.

À população é concedida a eterna sensação de medo e insegurança; acreditar que só acontece com os outros. Às polícias, resta o alento de mudança no quadro político; que a população um dia escorrace, via voto, esses aventureiros e farsantes que se arvoraram da política e vivem cercados de seguranças particulares, para protegê-los do povo e dos bandidos que eles próprios defendem. Estes defensores de marginais, estes sim, são os maiores bandidos. Mais que todos. São os cabeças de todo esse endeusamento nefasto de marginais.

Esses nazi-comunistas que dominam o Brasil não dão mostras de que se arrependem ou se arrependerão. Está cada vez mais claro que o projeto é eliminar de vez os valores morais e o civismo do povo ou o que resta disso. Temo que seja um longo e difícil tempo a passar. Um deserto de expectativas que desembocará na escravização total das pessoas, perseguições, censura (que, aliás, já está funcionando) e toda sorte de atrocidades de que puderem lançar mão. O que se vislumbra mais adiante é outra guerra civil, esta sim declarada: entrincheirados de um lado o povo, do outro esse quadrilha que “governa” o país aliada à bandidagem comum. Às pessoas de bem, aos indignados, só poderão recorrer e contar com as policias.

Nilton Borges é cidadão, consumidor, pagador de impostos, contribuinte e eleitor.

Nilton Borges
Nilton Borges
Nilton Borges é cozinheiro, radialista, artista plástico, jornalista, bartender, artesão, cidadão, contribuinte, consumidor, eleitor
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