quarta-feira, 24 de abril de 2024
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Hamas rejeita mais um cessar-fogo e guerra continua

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Criança israelense de quatro anos sendo
protegida de um ataque de foguete (IDF)

Nesta quarta-feira um dos líderes do Hamas, Khaled Mechaal, anunciou que os militantes rejeitam um cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. Esta é a segunda negativa do grupo que tem maioria no parlamento palestino.

No dia 16, o porta-voz do grupo Sami Abu Zuhri também havia comunicado a rejeição a um cessar-fogo proposto pelo Egito com apoio do Fatah, outra facção árabe-palestina, da Autoridade Nacional Palestiniana e de países ocidentais. Israel havia aceitado a proposta.

O Hamas pede o fim do bloqueio marítimo e de fronteiras impostos pelo Egito e por Israel. A nação judaica controla as fronteiras devido a instabilidade política da região e teme que os grupos militantes se armem. Mesmo assim, analistas estimam que o Hamas tem um estoque de dez mil foguetes e que lançam diariamente de 50 a 100 projéteis contra Israel.

Segundo informações da Organização das Nações Unidas, o número de palestinos civis e militantes mortos já passa de 678. Do lado israelense, 32 soldados e três civis morreram até agora.

Martírio?

Devido ao lançamento constante de foguetes contra seu território, Israel tem atacado as plataformas de lançamento no lado árabe. O problema é que gaza é uma área extremamente povoada e o Hamas utiliza estruturas civis para lançamento como forma de camuflar suas ações.

Prova disso é que 20 foguetes foram encontrados em um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente. A agência lançou uma nota em seu site condenando ‘veementemente’ o ocorrido.

Antes de um ataque a uma região civil Israel envia cartas, telefonemas e até pequenos foguetes que não causam danos para que os moradores deixem suas casas. Mas o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, declarou em entrevista que os palestinos devem permanecer em suas casas mesmo com os avisos: “[…] A política de pessoas que enfrentam aviões israelenses de peito aberto, a fim de proteger as suas casas, provou ser eficaz contra a ocupação (israelense)”. Ele ainda afirmar: “Nós, do Hamas, convocamos o nosso povo para que adote essa política, a fim de proteger as casas palestinas.”

Redação
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