sexta-feira, 29 de março de 2024
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Por que não? 23 bem vividos.

Hoje faço novo ano. Mais 364 dias para descobrir esta caixa de bombons que se chama vida. Confesso que em meus dias aqui na terra incorporei uma antiga frase francesa: “Por que não? ”

Por que não comemorar a amizade com risos altos? Por que não desmarcar compromissos tediosos e massantes para ficar com a família?

Por que não?

Hoje, em minha vida, compreendo as paixões com a ambiguidade de Hilda Hilst quando ela escreve: “meu silêncio é amor”, mas enfatizo a importância de estar amando quando Drumond questiona “o que pode uma criatura, dentre outras criaturas amar e desamar? “.

Graciliano Ramos sempre esteve comigo quando profetizou que “a vida quer da Gente coragem”.

Da importância da família Mario Quintana ilustrou  de forma perfeita quando disse que “cabe o infinito”. Dos amigos, a poeta Yource acertou ao declamar “que a amizade é um passo de dança bem sucedido”.

Bobbio me ensinou a “seguir a democracia como um faixo de luz luminoso”. Bem como Drummond colocou os pés no chão ao escrever que  “não posso explodir a ilha de manhattam sozinho”.

Dalai Lama acalentou a alma ao me fazer compreender que “felicidade é compaixão”. Não esqueço de Rita Lee nas horas tristes afinal, quem nunca foi “a ovelha negra?”

Mas que eu siga como Fernando Pessoa: ” um balde transbordado”.

Felipe Gabriel Schultze
Felipe Gabriel Schultze
Formado em Direito, escreveu os livros 'Federalismo Brasileiro' e 'Sede de Liberdade'. Escreve sobre reflexos do cotidiano.
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